A Otis possui mais de 2,1 milhões de unidades ao redor do mundo. Foto: Divulgação
A Otis Brasil, empresa de fabricação, instalação e manutenção de elevadores e escadas rolantes, adotou seu primeiro chatbot para clientes com a Take Blip, companhia especializada em sistemas do tipo.
O chatbot, que funciona via WhatsApp e atende seu Centro de Atendimento ao Cliente (CAC) e consumidores na Argentina e no Chile, foi projetado para tratar de tópicos como abertura de chamadas técnicas para equipamentos e questões financeiras.
Além disso, também permite que os clientes solicitem chamadas mecânicas de retorno, reduzindo o tempo para que um mecânico chegue ao local, tornando o processo totalmente digital.
No primeiro mês de implementação, a solução, que utiliza Inteligência Artificial (IA) e é alimentada por um sistema de CRM baseado em nuvem, do qual a Otis não revela o fornecedor, diminuiu em 15% as chamadas telefônicas para o CAC da empresa.
"O feedback inicial de nossos clientes tem sido positivo e os dados iniciais demonstram uma forte adoção e uma resposta mais rápida às perguntas mais frequentes. Estamos ansiosos para usar os conhecimentos obtidos com esta aplicação de IA para proporcionar uma experiência ainda mais forte para nossos clientes", afirma Paula Bastos, diretora de tecnologia digital da Otis para a América Latina.
Fundada em 1906, a Otis possui sede em Connecticut, nos Estados Unidos. No Brasil, sua matriz fica em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
A empresa possui mais de 2,1 milhões de unidades ao redor do mundo, movendo 2 bilhões de pessoas por dia, com cerca de 70 mil funcionários e clientes em mais de 200 países.
A Take Blip, fundada em 1999, conta com 1,3 mil funcionários e cerca de 3 mil clientes em mais de 25 países, incluindo nomes como Dell, General Motors, Hotmart, Mercado Pago, Via Laser Serviços, XP Investimentos, Itaú Unibanco, Coca-Cola, Fiat, Claro, Nestlé, Hermes Pardini e BMG.
Em junho deste ano, a empresa recebeu um aporte em rodada série B de US$ 70 milhões, cerca de R$ 877 milhões na cotação atual, do Warburg Pincus, fundo global de private equity.
Mariana Murara
Jornalista no Baguete Diário